Grandes Marcas: Empresa Vitória - O início das operações
Por Fortalbus
Em comemoração aos 60 anos de existência da Empresa Vitória, o Fortalbus apresenta nesta semana, um especial em cinco capítulos da história de desafios e conquistas desta Empresa que é tão querida por todos nós. Nossa história começa no final da década de 1940, onde um Senhor de nome Eliézer Guimarães, fazia viagens entre Fortaleza e Teresina transportando pessoas e mercadorias em um caminhão misto. As estradas eram precárias, fazendo com que as viagens fossem demoradas e cansativas. Com o passar dos dias e a dificuldade econômica da época, Seu Eliézer optou por sair deste ramo e montar na Praça do Ferreira (Centro de Fortaleza) uma pequena lanchonete.

Neste período, a Empresa possuía sete ônibus que haviam sido fabricados após a segunda guerra mundial, eram bem velhos e precisavam de bastante manutenção, as carrocerias eram feitas de madeira e os chassis eram de caminhão, com os buracos na estrada as armações eram prejudicadas. As peças de reposição eram difíceis de ser encontradas no mercado e alguns itens precisavam ser importados.
Nos anos 1960, os motores movidos a óleo diesel chegavam ao mercado nacional e como toda novidade, poucas pessoas tinham conhecimento de como fazer o devido conserto desses motores. Com fama de bom pagador que tinha, Seu Eliézer comprou seus primeiros veículos com esta tecnologia, a perspectiva era que a Empresa crescesse, já que o Município de Caucaia estava em pleno desenvolvimento.
Já nos anos 1970, os ônibus tinham grande importância dentro das cidades, pois transportavam para o Centro de Fortaleza a população dos arredores. O final da linha dos ônibus era na Praça do Carmo, ao lado da Avenida Duque de Caxias. Foi nessa época que a gestão da Empresa passou para as mãos de Dalton, filho de Seu Eliézer, pois a saúde fragilizada não permitia que ele continuasse a frente da Empresa.
Deu-se início então, a uma série de modificações na organização, com a criação de departamentos e programas de valorização do funcionário. A cor predominante nos ônibus eram o azul, o amarelo palhinha e o branco.
Deu-se início então, a uma série de modificações na organização, com a criação de departamentos e programas de valorização do funcionário. A cor predominante nos ônibus eram o azul, o amarelo palhinha e o branco.
A carroceria predominante na frota era a Caio Norte, os modelos e a numeração eram os seguintes na época: Caio Amélia (22), Caio Bela Vista (do 23 ao 43), Caio Gabriela (do 44 ao 56), e Caio Amélia (do 57 ao 60) todos chassi Mercedes-Benz.
Na realidade na sequência citada na matéria, os carros 22 e 27 eram Amélia, mas em substituição aos Jaraguá.
ResponderExcluirNa sequência dos Gabriela (44 ao 56), haviam dois Ciferal Condor, o 51 e o 54 que não foram citados.
Esse Volvo, provavelmente veio para testes. Não lembrava dele. O micro eu lembro, inclusive tendo andado nele, mas não lembrava o prefixo.
Falando em testes, no ano de 1992 veio um Mercedes/0371U para testes. Tinha a pintura toda branca e rodou alguns dias nas linhas Nova Metrópole/Rota 1 e Araturi. Mas nunca vi fotos dele.
Após esse, teve um Ford B1618 / Thamco TH3250US, que veio com o prefixo 16 e tinha a pintura também toda branca, com uma faixa cinza central e as tradicionais faixas azul marinho, vermelha (dois tons) e amarela. Depois de passar pela Vitória foi para a Maraponga e outras empresas. Em 1993 a Vitória o adquiriu em definitivo e colocou o prefixo 198, tinha a placa BWB 2439.
Parabéns pelas matéria! Muitas recordações.